Confirmados na Fronteira Oeste dois casos de mormo no RS

24/09/2015 09:12

Mais dois casos da doença mormo em cavalos foram confirmados no Rio Grande do Sul, nesse final de semana, de acordo com nota divulgada pela Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, nesta segunda-feira. Os dois diagnósticos ocorreram na Fronteira Oeste do Estado, em Alegrete e Uruguaiana. As propriedades foram interditadas e os animais, isolados, ainda em julho, para investigação das suspeitas.

Os animais contaminados pelo mormo serão sacrificados e testes serão conduzidos a cada 45 dias em outros equinos das propriedades. Ainda segundo a Secretaria, foram tomadas todas as medidas de defesa sanitária animal cabíveis. Há outros locais sob vigilância devido a suspeitas da doença no Estado, também nas regiões Noroeste e no litoral Norte.

O primeiro caso do mormo em solo gaúcho havia sido confirmado em junho em Rolante, no Vale do Paranhana. O risco de epidemia da doença, aliado à crise financeira, levou pelo menos 120 prefeituras a cancelarem os desfiles da Semana Farroupilha.

A doença é transmitida através de pus; secreção nasal; urina ou fezes de animais contaminados e pode infectar humanos, ainda que raramente. Os sintomas nos cavalos incluem secreção nasal, febre e fraqueza. Segundo o Ministério da Agricultura, a legislação brasileira e recomendações internacionais sugerem que os animais acometidos por mormo devam ser obrigatoriamente sacrificados e cremados por se tratar de uma doença incurável. Em humanos, o tratamento é feito com antibióticos e dura três meses, mas a taxa de óbitos é alta.